A cachoeira do Abade oferece trilhas com paisagens de tirar o fôlego, sendo um passeio imperdível e cheio de atrações!
Um dos lugares mais lindos que visitamos em Pirenópolis foi a cachoeira do Abade! O lugar fica em uma reserva repleta de vegetação do cerrado e possuí diversas atrações além da queda principal, como pontes, mirantes e outras cachoeiras menores.
Fomos para essa cachoeira no nosso segundo dia na cidade, depois de sair do Parque Estadual dos Pireneus, como mostrei no post com nosso roteiro de 3 três dias em Pirenópolis.
Como chegar, estrutura e horários:
O acesso para a Reserva do Abade é através da Rodovia dos Pireneus. A entrada fica a aproximadamente 16 km do centro da cidade e boa parte do caminho é por terra. Por isso, há certa dificuldade para carros sem 4×4, exigindo uma direção cuidadosa. No caminho, há outras cachoeiras e mirantes.
Nós chegamos pelo outro lado da estrada, porque estávamos voltando do Pico dos Pireneus. Assim, acabamos nos metendo numa enrascada por causa do GPS, que nos indicou a entrada em uma pequena porteira de madeira.
Logo após entrarmos, percebemos que estávamos no lugar errado, mas ao tentar fazer um retorno o carro atolou. Então, decidimos seguir mais um pouco a estrada, mesmo sendo estreita e cheia de pedras. Achamos que, de alguma forma, poderíamos cair de volta no caminho certo. Afinal, ficamos presos por outra porteira, tendo que voltar todo o trajeto.
Por isso, fique atento! O acesso para a cachoeira é bem demarcado na estrada, com placas indicativas.
Enfim, chegamos na reserva, onde há um amplo estacionamento e ótima estrutura. O espaço conta com lanchonete, restaurante, banheiros e redes para descanso. O valor da entrada varia de acordo com a trilha escolhida e um período do dia é tempo suficiente para conhecer tudo.
São duas opções de trilha: A trilha do Abade custa R$30,00 e tem apenas 500m, indo quase direto para a queda principal, passando apenas por dois mirantes e ponte pênsil. Já a trilha do vale custa R$40,00 e tem 2,5 km, dando acesso a diversos mirantes, pontes e quedas e terminando na trilha menor.
O horário de funcionamento é das 9h às 16h, sendo que só é possível iniciar a trilha maior até as 14h. Você pode ver mais informações no site oficial da cachoeira do Abade.
A trilha do vale
Nós optamos por fazer a trilha do vale, e acho que foi uma ótima escolha! Ela incluí: 4 cachoeiras, 3 mirantes, duas pontes e uma piscina natural.
Assim que compramos a entrada, ganhamos uma pulseira de acesso. A trilha é bem demarcada e, na maioria das vezes, andamos sobre tijolos ou decks de madeira. De qualquer forma, é fácil saber por onde ir. No entanto, alguns pontos apresentam um nível maior de dificuldade, como subidas íngremes para acessar alguns dos mirantes.
Na nossa visita o dia estava nublado, o que ajudou a fazer a trilha, porque não ficamos sob o sol forte. A vegetação do cerrado deixa a experiência ainda mais emocionante, podemos observar todas as particularidades desse bioma!
Ao final da trilha passamos pela Ponte da tremedeira, uma ponte pênsil de 50 metros sobre o rio das Almas. Esta acelera o coração até dos mais corajosos!
A vista lá no meio é linda e só é permitido passar 2 pessoas por vez.
A cachoeira do Abade
A queda que dá nome ao local tem 22 metros de altura e um poço lindo, com águas esverdeadas, muita areia e pequena trilha de tijolos amarelos. Além disso, a presença de guarda-vidas garante a segurança dos banhistas.
Infelizmente a água é muuuito fria, mas depois de caminhar tanto pela trilha, vale a pena o mergulho!
Por fim, poderá gostar também de conhecer a cachoeira da Usina Velha.
Obrigada pela visita!