Cidade de Goiás – bate e volta saindo de Goiânia

Veja nosso roteiro saindo de Goiânia de carro e passando o dia na cidade de Goiás, cheia de museus e construções históricas.

A cidade de Goiás foi a primeira capital do estado e tem seu centro histórico tombado como patrimônio mundial da UNESCO. Um passeio cheio de cultura e cenários coloridos!

A cidade de Goiás, também conhecida como Goiás velho, foi um dos destinos que procuramos explorar durante nossa estadia em Goiânia. Escolhemos fazer um bate e volta de carro, e um dia foi tempo suficiente para conhecer os principais pontos e museus.

Voltada ao turismo, a parte histórica é muito bem cuidada e limpa. Assim, todas as casas são preservadas e os moradores parecem bem a vontade.

Há comércio de artesanatos locais, roupas, doces e lembrancinhas. Há, também, restaurantes e pousadas. Porém, não posso comentar a respeito, já que não ficamos tempo suficiente para nos hospedar.

Ruas e construções fofas da cidade de Goiás. Veja nosso roteiro de um dia, saindo de Goiânia de carro.

Preparativos:

  • As ruas são de pedra e algumas vezes estreitas para circular de carro, porém é possível visitar quase todos os pontos a pé. Por isso, é importante usar sapatos confortáveis e estar disposto a caminhar.
  • Quanto ao clima, é sempre muito quente a abafado. Desse modo, protetor solar, repelente e água são itens indispensáveis.

Saída de Goiânia

Saímos por volta das 9 horas da manhã de um sábado. A distância entre Goiânia e a cidade de Goiás é de aproximadamente 140 km e o caminho é pela rodovia estadual GO-070, que é duplicada. A estrada, no geral, estava em boas condições, com alguns buracos esporadicamente.

Visita ao Museu das Bandeiras e Chafariz de Cauda

Assim que chegamos a cidade, nossa primeira parada foi o Museu das Bandeiras. Esse casarão era cede da câmara na parte de cima (que não é aberta a visitação) e cadeia embaixo. A visita é grátis, mas sem guia. Em seu acervo há ítens religiosos, móveis, jóias e objetos antigos.

Próximo ao museu está o Chafariz de Cauda, assim chamado por que há um sistema de canalização de água que fica na parte de trás, parecendo uma enorme cauda. Quando visitamos ele estava desligado.

Empadão goiano para o almoço

Em seguida, fomos procurar algo para almoçar, já que estava próximo ao meio-dia. Então, pedimos informação para uma guarda do museu que nos indicou o restaurante Tempero e Arte.

Lá, pedimos o tradicional empadão goiano, típico da cidade. A comida estava deliciosa e próximo ao restaurante há a Fonte da Carioca, mais uma construção histórica.

Do mesmo modo, próximo ali também está o Rio Vermelho, que cruza a cidade. Aproveitamos para dar uma volta e ver a pequena cascata e ponte de madeira.

Igreja do Rosário

Depois do almoço, então, seguimos para a atração mais próxima, que era a Igreja do Rosário. Com um arquitetura maravilhosa, ela se destaca entre as casas coloridas. Seu interior é muito bonito também e vale a visita!

Em seguida, nossa ideia era visitar a Casa de Cora Coralina, que fica logo ao lado. Porém, quando chegamos lá, estava para começar um tour com uma turma grande. Decidimos, então, voltar mais tarde, quando o local estivesse mais tranquilo.

Passeio pelo centro histórico

Assim, seguimos para o Centro Histórico, observando as ruazinhas e construções. Tudo é muito fofo e colorido, fazendo a gente ter a sensação de voltar no tempo.

Sorvete na Praça do Coreto

No centro histórico está localizada a Praça do Coreto e, no interior do coreto, funciona uma sorveteria. Aproveitamos para experimentar um delicioso picolé e tomar uma água bem gelada, para refrescar. O ambiente é super agradável, com os moradores conversando tranquilos na pracinha.

Ao lado da praça estão a Igreja Matriz de Sant’Ana, o Museu Conde dos Arcos e o Museu de Arte Sacra da Boa Morte, que visitamos em seguida.

Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra da Boa Morte não estava nos nossos planos iniciais, mas ao fazer a visita no Museu das Bandeiras ganhamos as entradas. E foi uma ótimo acréscimo ao roteiro, pois o museu tem muita arte, prataria, roupas, jóias e principalmente obras do escultor Veiga Valle.

Não é permitido tirar fotos das obras, mas há um piso superior de onde podemos registrar a cidade de Goiás do alto, com vista para a Praça do Coreto e a Igreja Matriz.

Entrada do museu de arte sacra da boa morte.

Museu Casa de Cora Coralina

Busto da poetisa Cora Coralina que enfeita o museu casa em sua homenagem.

Por fim, fomos então a casa velha da ponte, o Museu Casa Cora Coralina. A poetisa viveu a infância e velhice nessa casa próxima ao Rio Vermelho. Por isso, alguns colaboradores e amigos decidiram transformar o lugar em museu, preservando tudo como ela deixou: móveis antigos, prêmios, fotos, livros e até roupas. A visita é guiada e custou R$10,00.

O museu vale a pena, e a história de vida de Cora é inspiradora. No entanto, como os direitos de imagem de Cora ainda pertencem a família, não podemos registrar o interior da casa.

A casa velha da ponte se transformou num museu em homenagem a poetisa Cora Coralina.

Parada no Mirante de Goiás

Voltando para Goiânia, fizemos uma última parada, o Mirante de Goiás! Na verdade vimos o mirante na ida, mas paramos só quando estávamos voltando. Acredito que assistir ao pôr do sol desse mirante deve ser um espetáculo!

No entanto, como o mirante fica do outro lado da estrada – lado de quem está indo em direção a cidade – tivemos que fazer um retorno para chegar. A visita é grátis, há uma lanchonete e estacionamento na base e rampas levam ao topo, tornando o local super acessível.

Por fim, chegamos em Goiânia depois do anoitecer. Foi um dia muito divertido e recomendo o passeio para todos!

Você poderá gostar também de ver nosso passeio pelo Beco da Codorna.

Obrigada pela visita!


Guarde essa imagem no Pinterest para acessar o post depois!

Relacionados